sábado, 3 de maio de 2014
Case #5 - A erupção de irritação
A Lian procurou-me por causa de uma irritação na pele do rosto a qual não podia livrar-se.
Eu perguntei-lhe alguma informação contextual - a sua vida, os seus níveis de ansiedade, a sua saúde, dieta, exercício e família.
Ela era nova - próximo dos 20 anos e já meditava. Já tinha tentado diversos tratamentos de saúd e, mas nada a conseguia fazer com que se livrasse daquilo.
Era uma pessoa sossegada e dizia que as pessoas frequentemente não a notavam, com exceção para a sua erupção.
Neste sentido pedi-lhe que imaginasse que era a erupção, e que se descrevesse a si mesma. Ela disse coisas como:
Eu sou vermelha
Eu não consigo me esconder
Eu sou sensível
Eu não vou desaparecer
Eu afasto as pessoas
Eu sou feia
Eu estou inflamada
Confirmei com ela o que sentia no seu corpo quando fazia estas declarações. Ela referiu sentir-se com sensibilidade, calor e desconforto.
Depois explorei com ela cada uma destas declarações. Eu disse -lhe para me falar sobre a vermelhidão e ajudei-a explorar o que é que isso significava na sua vida. Ela falou- sobre uma memória triste do novo ano chinês, com muitas cores vermelhas em redor, em que o seu pai não regressou a casa.
Outras declarações também guardavam histórias. Quando ela falou sobre esconder, ela expressava como se queria esconder da sua mãe que lhe batia.
Perguntei-lhe sobre afastaras pessoas de si. Ao princípio ela não conseguia explicar-me isso- era uma pessoa muito bondosa que queria sempre fazer as coisas pelos outros. Mas quando eu fui aprofundando, tornou-se aparente que ela costumava dar mais nas suas relações para não permitir que as pessoas se aproximassem dela. Aceitar dos outros significa permitir que eles estejam mai s próximos.
A declaração que guardava maior poder era "afastar as pessoas". Pedi-lhe para me dizer isso a mim diretamente: "Eu quero afastá-lo de mim". Isto trouxe muita energia, assim que ela conseguiu superar a sua vergonha. Eu convidei-a para empurrar as minhas mãos, deforma a que ela tornasse corporal o afastamento. Ela fez isso timidamente à primeira vez, e depois cada vez mais confiante. Toda a sua energia passou pelas suas mãos.
Perguntei-lhe o que sentia: irritabilidade. Então trabalhei com ela de forma a' tornar corporal essa irritabilidade.
Apenas a vi duas vezes, mas ela informou-me uma vez mais tarde que a sua erupção tinha praticamente desaparecido, e que era capaz de ser mais assertiva na sua vida e nos relacionamentos.
Eu perguntei-lhe alguma informação contextual - a sua vida, os seus níveis de ansiedade, a sua saúde, dieta, exercício e família.
Ela era nova - próximo dos 20 anos e já meditava. Já tinha tentado diversos tratamentos de saúd e, mas nada a conseguia fazer com que se livrasse daquilo.
Era uma pessoa sossegada e dizia que as pessoas frequentemente não a notavam, com exceção para a sua erupção.
Neste sentido pedi-lhe que imaginasse que era a erupção, e que se descrevesse a si mesma. Ela disse coisas como:
Eu sou vermelha
Eu não consigo me esconder
Eu sou sensível
Eu não vou desaparecer
Eu afasto as pessoas
Eu sou feia
Eu estou inflamada
Confirmei com ela o que sentia no seu corpo quando fazia estas declarações. Ela referiu sentir-se com sensibilidade, calor e desconforto.
Depois explorei com ela cada uma destas declarações. Eu disse -lhe para me falar sobre a vermelhidão e ajudei-a explorar o que é que isso significava na sua vida. Ela falou- sobre uma memória triste do novo ano chinês, com muitas cores vermelhas em redor, em que o seu pai não regressou a casa.
Outras declarações também guardavam histórias. Quando ela falou sobre esconder, ela expressava como se queria esconder da sua mãe que lhe batia.
Perguntei-lhe sobre afastaras pessoas de si. Ao princípio ela não conseguia explicar-me isso- era uma pessoa muito bondosa que queria sempre fazer as coisas pelos outros. Mas quando eu fui aprofundando, tornou-se aparente que ela costumava dar mais nas suas relações para não permitir que as pessoas se aproximassem dela. Aceitar dos outros significa permitir que eles estejam mai s próximos.
A declaração que guardava maior poder era "afastar as pessoas". Pedi-lhe para me dizer isso a mim diretamente: "Eu quero afastá-lo de mim". Isto trouxe muita energia, assim que ela conseguiu superar a sua vergonha. Eu convidei-a para empurrar as minhas mãos, deforma a que ela tornasse corporal o afastamento. Ela fez isso timidamente à primeira vez, e depois cada vez mais confiante. Toda a sua energia passou pelas suas mãos.
Perguntei-lhe o que sentia: irritabilidade. Então trabalhei com ela de forma a' tornar corporal essa irritabilidade.
Apenas a vi duas vezes, mas ela informou-me uma vez mais tarde que a sua erupção tinha praticamente desaparecido, e que era capaz de ser mais assertiva na sua vida e nos relacionamentos.
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