segunda-feira, 26 de maio de 2014
Case #10 - Medo, agressividade e prazer
A Bridget é uma pessoa muito sensível. Anteriormente teve umas alergias bastante graves, e tanto é sensível em termos físicos ao ambiente como se assusta facilmente.
Ela falou de como foi difícil quando alguém se irritava com ela. Ela sentia-se muito vulnerável, mesmo se fosse apenas uma discórdia com o seu parceiro.
Ela disse 'o meu corpo não é o meu corpo, fico entorpecida, sem sentido da fronteira'.
Era difícil para ela estar no seu corpo, especialmente quando alguém em seu redor estava descontente.
Perguntei-lhe sobre as suas próprias falhas. Ela falou sobre as vezes em que era teimosa ou insensível aos outros.
Falei-lhe sobre a minha própria teimosia e insensibilidade.
Ela contou que podia colocar os olhos bastante afiados, afastando silenciosamente os outros dela.
Pedi-lhe que imaginasse os seus olhos dessa forma. Ela disse 'eles são vermelho quente; eu podia matar alguém com eles'. Encorajei-a a colocar esses olhos vermelho quente, e a queimar as pessoas. Ela falou de uma imagem a bater em alguém na face.
Tinham-se aproveitado sexualmente dela quando ainda era uma jovem mulher, e ela tinha muita ira relativamente aos homens.
Então, pedi-lhe que se imaginasse a bater no homem que lhe tinha feito isso.
Ela sentiu bastante poder, e eu pedi-lhe que notasse o resto do seu corpo. Ela sentiu-se poderosa, nos seus músculos, pele e pernas.
Anteriormente estar no seu corpo fazia-a sentir 'como tortura'. Mas agora fazia-a sentir-se bem.
Falámos sobre a sua sexualidade. Durante muitos anos ela foi sexualmente tímida, amedrontada, e podia facilmente gelar com o seu parceiro.
Pedi-lhe que imaginasse ser sexualmente agressiva com o seu parceiro. Esta imagem atraía-a muito.
Explorámos outras áreas da sua vida onde pudesse ser agressiva - jogando basebol com o filho.
Ela sentiu-se explêndida.
Nesta sessão começámos com a sua vulnerabilidade, e com 'ter medo do seu corpo'. Esta posição fraca era muito familiar para ela, e tinha sido uma particularidade na sua experiência de vida adulta. Isto interferiu na sua intimidade com o marido, e na sua capacidade de estabelecer comunicações robustas.
Esta posição de 'ser dura' estava na polaridade oposta para alguém que causa impacto nos outros. Mesmo que de forma silenciosa, não obstante a identificação da sua experiência como 'afastamento', podíamos aceder à sua própria irritabilidade.
O marcador somático disto - os seus olhos, eram a chave para o aprofundamento da sua experiência de irritação. A visualização de ser agresssiva transportou esta para o exterior.
Isto não é, de forma alguma, encorajar o 'agir' com agressividade para com os outros. Contrariamente, é passar para a polaridade oposta de forma a poder integrar a pessoa por completo.
A mudança foi drástica. Ela nunca mais se sentiu sensível, impotente, amedrontada ou dissociada. Ela não conseguiu apenas 'virar a página' relativamente aos seus agressores, mas também sentir-se sexualmente ativa com o seu parceiro, algo que não acontecia há longo tempo.
A descoberta da possibilidade da agressividade poder ser jogada tanto no ato sexual como com o seu filho era nova para ela, e permitiu-lhe uma nova perspetiva.
Ela falou de como foi difícil quando alguém se irritava com ela. Ela sentia-se muito vulnerável, mesmo se fosse apenas uma discórdia com o seu parceiro.
Ela disse 'o meu corpo não é o meu corpo, fico entorpecida, sem sentido da fronteira'.
Era difícil para ela estar no seu corpo, especialmente quando alguém em seu redor estava descontente.
Perguntei-lhe sobre as suas próprias falhas. Ela falou sobre as vezes em que era teimosa ou insensível aos outros.
Falei-lhe sobre a minha própria teimosia e insensibilidade.
Ela contou que podia colocar os olhos bastante afiados, afastando silenciosamente os outros dela.
Pedi-lhe que imaginasse os seus olhos dessa forma. Ela disse 'eles são vermelho quente; eu podia matar alguém com eles'. Encorajei-a a colocar esses olhos vermelho quente, e a queimar as pessoas. Ela falou de uma imagem a bater em alguém na face.
Tinham-se aproveitado sexualmente dela quando ainda era uma jovem mulher, e ela tinha muita ira relativamente aos homens.
Então, pedi-lhe que se imaginasse a bater no homem que lhe tinha feito isso.
Ela sentiu bastante poder, e eu pedi-lhe que notasse o resto do seu corpo. Ela sentiu-se poderosa, nos seus músculos, pele e pernas.
Anteriormente estar no seu corpo fazia-a sentir 'como tortura'. Mas agora fazia-a sentir-se bem.
Falámos sobre a sua sexualidade. Durante muitos anos ela foi sexualmente tímida, amedrontada, e podia facilmente gelar com o seu parceiro.
Pedi-lhe que imaginasse ser sexualmente agressiva com o seu parceiro. Esta imagem atraía-a muito.
Explorámos outras áreas da sua vida onde pudesse ser agressiva - jogando basebol com o filho.
Ela sentiu-se explêndida.
Nesta sessão começámos com a sua vulnerabilidade, e com 'ter medo do seu corpo'. Esta posição fraca era muito familiar para ela, e tinha sido uma particularidade na sua experiência de vida adulta. Isto interferiu na sua intimidade com o marido, e na sua capacidade de estabelecer comunicações robustas.
Esta posição de 'ser dura' estava na polaridade oposta para alguém que causa impacto nos outros. Mesmo que de forma silenciosa, não obstante a identificação da sua experiência como 'afastamento', podíamos aceder à sua própria irritabilidade.
O marcador somático disto - os seus olhos, eram a chave para o aprofundamento da sua experiência de irritação. A visualização de ser agresssiva transportou esta para o exterior.
Isto não é, de forma alguma, encorajar o 'agir' com agressividade para com os outros. Contrariamente, é passar para a polaridade oposta de forma a poder integrar a pessoa por completo.
A mudança foi drástica. Ela nunca mais se sentiu sensível, impotente, amedrontada ou dissociada. Ela não conseguiu apenas 'virar a página' relativamente aos seus agressores, mas também sentir-se sexualmente ativa com o seu parceiro, algo que não acontecia há longo tempo.
A descoberta da possibilidade da agressividade poder ser jogada tanto no ato sexual como com o seu filho era nova para ela, e permitiu-lhe uma nova perspetiva.
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