terça-feira, 15 de abril de 2014
Case #1 - Trevor e a dúvida
O Trevor estava numa relação com uma mulher, e pediu-a em casamento. Mas ele continuava na incerteza se ela era "a tal". Ele sentiu-se mais confortável com a sua decisão assim que avançávamos com a terapia, mas algumas dúvidas permaneciam. Ele sentiu que os valores deles eram iguais, que se amavam, e que poderiam ter uma boa vida juntos. Mas a dúvida continuava com ele- haveria alguém por I que poderia ser um melhor par?
Ele continua a tentar superar a sua dúvida – dizia a si próprio que aquilo não era racional, ou razoável, ou que ajudava. Ele tentou pensar nas coisas positivas dela. Mas a dúvida dele continuava a pairar sobre ele e sobre a relação deles.
Por isso na terapia fizemos várias abordagens.
Em primeiro lugar, olhamos para o contexto- este é a orientação da teoria de Gestalt. O pai dele teve um caso com outra mulher a vida inteira. Por isso o Trevor teve esta triangulação. Por isso quando chegou a altura de se comprometer a casar, ele ficou na dúvida se na realidade havia "outra mulher" por ai, que iria "roubar" a atenção dele.
Eu convidei-o a ter uma conversa com o pai e com o amor do pai dele. Dizer-lhes como a relação deles o afetou enquanto criança, e como isto continua a assombrá-lo. Eu convidei-o a dizer os seus sentimentos – tristeza, raiva- enquanto falava com eles.
Esta conversa ajudou a acabar com " o negócio inacabado" da família dele. Ao convidá-lo a partilhar a experiência dele no presente, isso permitiu que ele tivesse algum apoio na terapia, e a movimentar a energia no corpo dele. O negócio inacabado foi também acabado automaticamente.
Mas havia mais trabalho a ser feito. Nós precisávamos de trabalhar com a polaridade: confiança/compromisso, e dúvida/incerteza. Gestalt trabalha muito com a integração de polaridades.
Por isso convidei-o a outra experiência Gestalt: imaginar que estava á conversa com um amigo, e estar a duvidar de uma pessoa – isso é, externalização e ouvir a voz da dúvida na sua cabeça.
O que aconteceu de seguida foi interessante. Ele começou a fazer o oposto- dizia ao amigo que na realidade ela deveria ter mais fé.
Eu reconheci isto e apontei que ele não estava a falar com " a voz da fé". Isto deu-lhe um reconhecimento experimental de outra voz alternativa.
Agora, quando ele começar a ouvir a "voz da dúvida", ele também será capaz de ouvir " a voz da fé", que irá contrariar o efeito da dúvida.
Isto foi um feito, ao não lhe dar o conselho sobre o que deveria fazer, mas através da criação de certas circunstâncias para uma nova experiência: esta é a enfase da terapia de Gestalt.
Ele continua a tentar superar a sua dúvida – dizia a si próprio que aquilo não era racional, ou razoável, ou que ajudava. Ele tentou pensar nas coisas positivas dela. Mas a dúvida dele continuava a pairar sobre ele e sobre a relação deles.
Por isso na terapia fizemos várias abordagens.
Em primeiro lugar, olhamos para o contexto- este é a orientação da teoria de Gestalt. O pai dele teve um caso com outra mulher a vida inteira. Por isso o Trevor teve esta triangulação. Por isso quando chegou a altura de se comprometer a casar, ele ficou na dúvida se na realidade havia "outra mulher" por ai, que iria "roubar" a atenção dele.
Eu convidei-o a ter uma conversa com o pai e com o amor do pai dele. Dizer-lhes como a relação deles o afetou enquanto criança, e como isto continua a assombrá-lo. Eu convidei-o a dizer os seus sentimentos – tristeza, raiva- enquanto falava com eles.
Esta conversa ajudou a acabar com " o negócio inacabado" da família dele. Ao convidá-lo a partilhar a experiência dele no presente, isso permitiu que ele tivesse algum apoio na terapia, e a movimentar a energia no corpo dele. O negócio inacabado foi também acabado automaticamente.
Mas havia mais trabalho a ser feito. Nós precisávamos de trabalhar com a polaridade: confiança/compromisso, e dúvida/incerteza. Gestalt trabalha muito com a integração de polaridades.
Por isso convidei-o a outra experiência Gestalt: imaginar que estava á conversa com um amigo, e estar a duvidar de uma pessoa – isso é, externalização e ouvir a voz da dúvida na sua cabeça.
O que aconteceu de seguida foi interessante. Ele começou a fazer o oposto- dizia ao amigo que na realidade ela deveria ter mais fé.
Eu reconheci isto e apontei que ele não estava a falar com " a voz da fé". Isto deu-lhe um reconhecimento experimental de outra voz alternativa.
Agora, quando ele começar a ouvir a "voz da dúvida", ele também será capaz de ouvir " a voz da fé", que irá contrariar o efeito da dúvida.
Isto foi um feito, ao não lhe dar o conselho sobre o que deveria fazer, mas através da criação de certas circunstâncias para uma nova experiência: esta é a enfase da terapia de Gestalt.
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