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sexta-feira, 30 de maio de 2014

Case #11 - Pai, mãe e namorada

O John tinha dificuldades em sentir-se efetivamente comprometido com a sua namorada. Ele não estava seguro sobre o relacionamento.
Teve um sonho. Ele e a sua namorada estavam a fazer amor. O seu pai e a sua mãe estava por trás dele. O seu pai era um homem jovem, confiante e forte.
Ele estava incerto, não queria que ela engravidasse. O seu pai aproximou-se e ele sentiu-se aliviado.
Podia ter um dia de trabalho de campo com isto se fosse Freudiano, mas operamos de forma diferente no Gestaltismo. O Gestaltismo centra-se na integração e posse, então identificamos todas as parte do sonho. Eles permitem-nos o acesso às nossas próprias polaridades e 'eus'.
Então pedi-lhe que 'fosse' cada uma das partes do sonho.
Como ele mesmo, estava hesitante, resistente.
Como a namorada, estava desejoso com todo o seu coração, sem nenhum peso.
Como pai, estava aberto, claro, saudável.
Como mãe, estava enganador, sombrio, sem querer ser visto, escondendo-se.
Havia um alinhamento - pai com a namorada ambos confiantes, sólidos, e ele mesmo com mãe ambos incertos, não consistentes, escondidos.
Isto fazia sentido, na medida em que a sua mãe era muito fria para com ele agora adulto.
Então explorámos esta frieza, e especificamente a forma como ele mesmo era frio no relacionamento de diversas formas. Observámos como a sua frieza se manifestava nos seus 'pés frios' com a sua namorada, e a sua dificuldade de compromisso.
Explorámos a frieza, que ele chamava 'inexpressividade emocional', o seu lado insensível. Ele relacionou isto com as suas experiências de depressão, e especialmente com a falta de sentido.
Partindo para a consciência do fortalecimento da sua frieza, ele via-a como algo fundamental que ele introduziu no relacionamento. Para ter uma experiência diferente, ele necessitava de encontrar formas de se tornar mais 'caloroso', sem necessitar de ir buscar isso de uma fonte externa (a namorada).
Isto baseia-se nos princípios da consciência, nas noções de responsabilidade do Gestaltismo, e em estar com 'o que é'. A sua frieza não é algo que vai mudar - está embutida na forma como ele se coloca no relacionamento. Mas ele pode aumentar a sua consciência e poder de escolha, compreendendo como se manifesta no relacionamento.

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Case #10 - Medo, agressividade e prazer

A Bridget é uma pessoa muito sensível. Anteriormente teve umas alergias bastante graves, e tanto é sensível em termos físicos ao ambiente como se assusta facilmente.
Ela falou de como foi difícil quando alguém se irritava com ela. Ela sentia-se muito vulnerável, mesmo se fosse apenas uma discórdia com o seu parceiro.
Ela disse 'o meu corpo não é o meu corpo, fico entorpecida, sem sentido da fronteira'.
Era difícil para ela estar no seu corpo, especialmente quando alguém em seu redor estava descontente.
Perguntei-lhe sobre as suas próprias falhas. Ela falou sobre as vezes em que era teimosa ou insensível aos outros.
Falei-lhe sobre a minha própria teimosia e insensibilidade.
Ela contou que podia colocar os olhos bastante afiados, afastando silenciosamente os outros dela.
Pedi-lhe que imaginasse os seus olhos dessa forma. Ela disse 'eles são vermelho quente; eu podia matar alguém com eles'. Encorajei-a a colocar esses olhos vermelho quente, e a queimar as pessoas. Ela falou de uma imagem a bater em alguém na face.
Tinham-se aproveitado sexualmente dela quando ainda era uma jovem mulher, e ela tinha muita ira relativamente aos homens.
Então, pedi-lhe que se imaginasse a bater no homem que lhe tinha feito isso.
Ela sentiu bastante poder, e eu pedi-lhe que notasse o resto do seu corpo. Ela sentiu-se poderosa, nos seus músculos, pele e pernas.
Anteriormente estar no seu corpo fazia-a sentir 'como tortura'. Mas agora fazia-a sentir-se bem.
Falámos sobre a sua sexualidade. Durante muitos anos ela foi sexualmente tímida, amedrontada, e podia facilmente gelar com o seu parceiro.
Pedi-lhe que imaginasse ser sexualmente agressiva com o seu parceiro. Esta imagem atraía-a muito.
Explorámos outras áreas da sua vida onde pudesse ser agressiva - jogando basebol com o filho.
Ela sentiu-se explêndida.
Nesta sessão começámos com a sua vulnerabilidade, e com 'ter medo do seu corpo'. Esta posição fraca era muito familiar para ela, e tinha sido uma particularidade na sua experiência de vida adulta. Isto interferiu na sua intimidade com o marido, e na sua capacidade de estabelecer comunicações robustas.
Esta posição de 'ser dura' estava na polaridade oposta para alguém que causa impacto nos outros. Mesmo que de forma silenciosa, não obstante a identificação da sua experiência como 'afastamento', podíamos aceder à sua própria irritabilidade.
O marcador somático disto - os seus olhos, eram a chave para o aprofundamento da sua experiência de irritação. A visualização de ser agresssiva transportou esta para o exterior.
Isto não é, de forma alguma, encorajar o 'agir' com agressividade para com os outros. Contrariamente, é passar para a polaridade oposta de forma a poder integrar a pessoa por completo.
A mudança foi drástica. Ela nunca mais se sentiu sensível, impotente, amedrontada ou dissociada. Ela não conseguiu apenas 'virar a página' relativamente aos seus agressores, mas também sentir-se sexualmente ativa com o seu parceiro, algo que não acontecia há longo tempo.
A descoberta da possibilidade da agressividade poder ser jogada tanto no ato sexual como com o seu filho era nova para ela, e permitiu-lhe uma nova perspetiva.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Case #9 - A solução é não dar uma solução

A Jane tem um filho adolescente. Ela tem tido problemas para o motivar, e está em conflito sobre se deve pressioná-lo para ter um bom desempenho na escola, ou dar-lhe espaço para encontrar o seu próprio nível. Ele passa muito tempo na internet.
Ela pede-me conselhos, soluções, e orientação.
Claro que existe uma parte de mim satisfeita em dar-lhe aconselhamento parental - afinal de contas, eu criei 5 crianças. Existem muitas opiniões que eu tenho e que poderiam ajudar.
Contudo, recusei o seu convite e foquei-me nos seus sentimentos enquanto ela me contava a situação. Ela andava em volta - recordando uma experiência positiva nas aulas de parentalidade, antecipando que as coisas não iam correr bem para o seu filho. É difícil mantê-la no presente, comigo, e com os seus sentimentos.
Eu falo sobre alguns dos meus sentimentos enquanto educava os meus adolescentes. Isto cria algum espaço para que ela se abra e fale sobre sentir-se ansiosa e tensa. Mas enquanto eu fazia isso ela ficou sorrindo, eu comentei o que vejo e ouço, e pergunto-lhe como é essa diferença para ela.
Ela fala sobre tentar colocar uma expressão alegre, em vez de estar sempre preocupada e mal-humorada. Até determinado ponto, isto funciona para ela.
Então continuo a focar-me no presente, na sua experiência, e falo sobre as minhas dificuldades na altura em que os meus filhos tinham essa idade.
Pouco a pouco, ela permite a si mesma sentir mais. Pedi-lhe para respirar mais profundamente.
Ela relata falta de sentimento. Eu sugiro que em vez de lhe oferecer soluções para sair deste local perdido, eu ficaria com ela por um tempo. Proponho-lhe um minuto, onde estamos juntos naquele lugar.
Ela relaxa, e depois começa a sentir um calor interno. Reparei na sua mão próxima do estômago, em volta das costelas. Trouxe a sua consciência para este ponto. Normalmente, ela sente ansiedade e tensão no seu estômago. Agora ela sente calor. Convido-a a respirar isso mais plenamente.
Agora ela sente mais profundamente, e depois começa a chorar. Ela abre-se para estar presente com os seus sentimentos profundos. Tanto a tristeza como o calor estão presentes.
Este é o ponto de integração.
Finalmente, eu ofereço-lhe um princípio parental que aprendi e que me foi muito útil. Agora ela pode recebê-lo de coração aberto, em vez de uma ideia intelectual.
A importância aqui é que, mais do que vir com soluções, ela continuava a querer (e continuava a referir que os outros lhe davam), eu interrompi a sua resistência, convidei-a a ficar no presente, fiquei com ela onde estava perdida, o que permitiu que ela estivesse mais completa de si mesma naquele lugar. O foco foi relacional em vez de comportamental.

terça-feira, 20 de maio de 2014

Case #8 - Desconfiança em relação aos homens

A Gabriella tinha um menino de 4 anos de idade e estava grávida de 5 meses de um outro parceiro, o Jose, que gostava de ser considerado seu namorado. Estavam juntos há 2 anos.
Ela sentia conflito na sua relação com os homems. O Jose sustentava e defendia ter o bebé. Ele tinha uma criança de outra mulher que não vivia com ele, e que tinha 9 anos de idade.
A Gabriella sentia muita irritabilidade em relação aos homens. O seu pai tinha sido distante e inalcançável, e raramente a elogiava. Então ela sentia tanto anseio pelo ternura dos homens, como rejeição em qualquer sinal de afastamento.
O Jose estava com ela, mas era hesitante em estar plenamente comprometido e casar com ela. Ela sentia muita irritação relativamente a isto, o que os distanciava. Mas tinha medo de ele a deixar. De qualquer forma, ela tornou-se mais dura e fez o que lhe era familiar - decidiu que tinha de ser forte e dependente de si mesma.
O problema está quando ela fez isso, distanciou-se mais do apoio e bondade que desejava.
Convidei-a para trazer isto para o presente, comigo - afinal, eu era um homem. Pedi-lhe que me dissesse o que desconfiava nos homens. E depois, para me transmitir isso diretamente - 'eu desconfio se vai ser bondoso, desconfio se está aqui apenas pelo seu interesse individual' etc.
Ela estava relutante em dizer-me estas coisas diretamente mas eu encorajei-a, dizendo que me sentia estável e seguro de mim mesmo, e que podia lidar com isso.
Então ela fez o que lhe pedi. Perguntei -lhe o que estava a sentir - alguma perplexidade. Então pedi-lhe que respirasse, que libertasse os seus sentimentos. Ela entrou em contato com a sua irritabilidade. Solicitei-lhe que me dissesse novamente, agora irritada.
Ela fez o solicitado, e depois explodiu em lágrimas. O facto de eu estar a ouvi -la, não ir embora ou reagir, mas ficar apenas estável, sensibilizou-a profundamente. Eu disse-lhe que senti o meu carinho em relação a ela naquele momento. Ela olhou para mim soluçando. Estava tão habituada a afastar os homens com a sua irritabilidade que encontrar alguém ainda lá foi uma nova experiência para ela.
Enquanto ela se recompunha disse que era uma experiência poderosa que ia levar consigo. Sabendo que é possível sentir irritabilidade e as suas necessidades ouvidas ao mesmo tempo, preencheu uma profunda busca que ela tinha desde criança.
Isto não foi necessariamente uma experiência de 'cura' definitiva . Mas foi uma profunda nova experiência e, assim, algo que ela podia integrar e tornar numa nova parte dela, num conhecimento, força e confiança para que não sinta que tem sempre de 'sustentar o mundo'.
Claro que a aumentada habilidade de ser vulnerável pode criar ciclos positivos nas relações, mas assim ela pode terminar com uma consequência diferente do que lhe é familiar.
O processo de Gestaltismo envolve a atenção ao contexto da sua experiência e, depois, a criação de uma simulação que permita uma nova experiência de relacionamento. Como eu me utilizei a mim mesmo, consegui responder diretamente a ela e assim estabelecer uma conexão 'eu -tu'.
Focando a relação terapêutica, eu preparo o terreno para que as relações no resto da sua vida possam mudar.

sábado, 17 de maio de 2014

Case #7 - O dador e as bolinhas

A Changchang estava nos seus cinquentas. Era uma pessoa muito bondosa. De facto, ela era muito carinhosa com todos em sua volta. Mas revelou que se sentia infeliz com o seu casamento. Não se sentia preenchida, sentia-se solitária.
Parecia que, apesar de ter amigos, bastante contato social, e ser bem reconhecida, ela ainda se sentia infeliz e solitária.
Tive um diálogo direto com ela. Disse-lhe - sinto-me muito confortável na sua presença. Tenho a sensação que é bastante condescendente, que existe bsatante espaço para eu ser eu mesmo, e que me vai aceitar. Ela concordou - era assim com as pessoas.
Disse-lhe o quanto apreciava este sentimento - estar bastante seguro. Ela anuiu, e disse que isso era importante para ela. Eu disse-lhe como podia imaginar a possibilidade de aproveitar a vantagem deste sentimento - confiar nela, apoiar-me nela, ou aceitar o seu calor. Como terapeuta, foi um pouco difícil para mim manter-me numa posição de autoridade, ou profissional, ou dar-lhe a ela, porque conseguia sentir as minhas próprias necessidades a aparecer em frente da sua generosidade.
Ela anuiu - conseguia reconhecer tudo isso, embora raramente fosse colocado em palavras de forma tão direta.
Também notei como me senti um pouco desconfortável, de uma forma que era difícil de definir. Ela apenas queria dar, e ela tinha muito para dar. Mas seria ela capaz de realmente receber. Poderia ela receber alguma coisa de mim?
As lágrimas vieram aos seus olhos. Ela disse que isso era difícil.
Eu também me senti emocionado com o momento. Ficámos naquele contato emocional, em silêncio, por um tempo.
Mas ela não conseguia aceitar nada de mim. Estava compelida a dar. Não estava equilibrado.
Então trouxe uma experimentação do Gestaltismo. Encontrei umas bonitas bolas de vidro na sala, e coloquei-as na minha mão. Disse-lhe, vou dar-lhe uma bolinha, uma de cada vez. Quero mesmo que a aceite de mim, como se fosse receber um presente.
Ela concordou, e fizemos isso. Eu dei-lhe as bolas de forma muito calma, olhando para ela, garantindo que ela estava mesmo a receber de mim. Ela estava trémula, a sua vulnerabilidade emergia, estava a chorar cada vez que aceitava uma bolinha.
Ela disse que foi a primeira vez que recordava, de longo tempo, receber algo de outra pessoa. Ela era sempre a dadora, e foi assim que recebeu o seu reconhecimento. Mas eventualmente estava vazia, porque o fluxo não era nos dois sentidos e as relações tendiam a estagnar, como resultado. Por isso havia solidão, apesar de ser bem reconhecida e ter muitos amigos.
Aqui, utilizei a minha própria experiência no diálogo. Em vez de falar sobre o resto da sua vida, trouxemos o presente e a expriência foi entre nós. Assim, a sua nova experiência foi possível, porque eu estava a investir-me a mim mesmo tanto como ela. Eu trouxe consciência a uma transação relacional que é normalmente automática e sem consciência. Ao trazer a minha própria experiência (em vez de um julgamento), ela conseguiu aceitar e abrir-se para algo diferente.

sábado, 10 de maio de 2014

Case #6 - Disciplina e liberdade

O Trevor tem 33 anos. Cresceu na Índia com a sua mãe; o seu pai não se encontrava presente, de todo. Foi enviado para uma escola alternativa onde havia muita liberdade para os estudantes, mas não muita orientação.
Ele veio para a Austrália com cerca de 20 anos, divertia-se bastante e trabalhava ainda mais.
Cresceu com a sua mãe sempre a trabalhar; ele mal a via, mesmoambos  vivendo na mesma casa.
Ela veio para a Austrália há 5 anos e comprou uma casa, onde ele agora mora. Ela tenta compensar o tempo perdido - passam mais tempo juntos do que em qualquer altura do seu crescimento.
O Trevor era inteligente, bonito, confiante, mas parecia não conseguir arranjar uma rapariga ou, pelo menos, manter uma relação de longo prazo.
Existem muitas questões a abordar. Uma das questões centrais é o apoio versus liberdade.
O Trevor cresceu com muita liberdade, tanto em casa como na escola, mas pouca estrutura ou suporte.
Então eu evoquei isto para a própria sessão. Sugeri que eu desempenhasse o papel de seu professor na escola. Primeiramente o papel de um professor que concede muita liberdade, avaliando como ele se sentia. Esta foi uma experiência familiar para ele - o prazer da sua liberdade, mas ao mesmo tempo o sentimento de desorientação.
Então desempenhei o professor que ele não teve: dando-lhe estruturas claras, mas também encorajamento.
Isto trouxe lágrimas aos seus olhos, e a sua ansiedade subjacente decresceu. Ao mesmo tempo, era pouco familiar e ele sentiu uma certa rebeldia.
Seguidamente trocámos. Eu fiz o papel dele e ele encenou o professor, estabelecendo a estrutura e dando apoio. Isto deu-lhe bastante prazer. Ele sentiu-se mais sólido.
Isto permitiu estebelecer um conjunto de temas que iríamos aprofundar: estrutura, apoio, encorajamento, ansiedade e rebeldia. Pedi-lhe que identificasse locais no seu corpo onde ele sentia cada uma destas experiências. Depois, pedi-lhe que desenhasse uma figura contendo cada um dos elementos.
Dei-lhe como trabalho de casa o desenho destas figuras.
Ele voltou na semana seguinte com uma enorme realização - ele nunca tinha sido capaz de conjugar estas áreas separadas - a estrutura estava restrita ao trabalho, a liberdade à sua diversão, e o seu desejo de apreciação conduzia a um certo comportamento manipulador no relacionamento.
À medida que a sua consciência de cada área aumentava, ele estava preparado para integrar estes aspetos individuais do seu eu.
Através deste processo, utilizando a experimentação Gestaltista para tornar físicas e conjugar as diferentes facetas do eu, trouxemos a experiência passada para o presente, criámos novas experiências para aumentar a consciência, e explorámos estas experiências em termos de sensações corporais. Utilizámos o processo criativo da arte para aprofundar mais a consciência, e a relação terapêutica providenciou um espaço seguro para trazer tudo isto ao diálogo.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Hong Kong and China workshops coming up...

Workshops coming up:
Hong Kong 6-8 June,
Personal Growth/Spiritual Growth
- see below

Shanghai 10-15 June,
Gestalt intensive

下一个即将到来的工作坊在2014年6月10日-6月15日! 请传播。更多信息,请电133-1176-7286,电子邮件:huangjianhe@vip.163.com或访问www.zhxlw.net

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Steve Vinay Gunther : 澳大利亞利斯莫爾人,
一位在靈性路上走過了40個年頭的實修者;
一位手彈吉他情感真摯信仰『愛是一切』的吟唱者;
一位笑容可掬給人如沐浴春風般溫暖的『長輩』;
一位目光深邃眼睛裡流露著平靜與洞見的老師;
一位樸實無華卻可以將真理實相展示在你面前的完形大師。
何為靈性?如何去修行實踐? 它和心理治療的方法有何相似或不同之處?這些問題將透過審視所組成靈性和療愈的原則、實踐和體驗來進行探索和詮釋。
在工作坊中,老師將會把靈性修持的整個架構圖清晰地展示給大家,有了這張靈修地圖,我們在回歸靈性的路途上會很清楚自己在哪個階段,或哪個位置, 離目的地還有多遠。
這個工作坊是獨一無二的。它可以加深我們對自己靈性的了解,并指明怎樣去運用到與不同對象的關係中。此工作坊在過去的15年里曾在12個不同的國家開班;這是首次引入香港。
課程時間: 6月6 – 8日(10:00am – 6:00pm)
課程費用: HK$4800
上課地點: 本中心
入款帳號: 中國銀行(香港)分行: 012-5511-00-9663-6
帳戶名稱: WE CENTER (恒●慧)
注: 凡在5月15日前報名者優惠價HK$4300
本中心傾心提示: Steve Vinay Gunther 是值得推荐給朋友們的一位老師, 課程詳情請參閱附件。

sábado, 3 de maio de 2014

Case #5 - A erupção de irritação

A Lian procurou-me por causa de uma irritação na pele do rosto a qual não podia livrar-se.
Eu perguntei-lhe alguma informação contextual - a sua vida, os seus níveis de ansiedade, a sua saúde, dieta, exercício e família.
Ela era nova - próximo dos 20 anos e já meditava. Já tinha tentado diversos tratamentos de saúd e, mas nada a conseguia fazer com que se livrasse daquilo.
Era uma pessoa sossegada e dizia que as pessoas frequentemente não a notavam, com exceção para a sua erupção.
Neste sentido pedi-lhe que imaginasse que era a erupção, e que se descrevesse a si mesma. Ela disse coisas como:
     Eu sou vermelha
     Eu não consigo me esconder
     Eu sou sensível
     Eu não vou desaparecer
     Eu afasto as pessoas
     Eu sou feia
     Eu estou inflamada
   Confirmei com ela o que sentia no seu corpo quando fazia estas declarações. Ela referiu sentir-se  com sensibilidade, calor e desconforto.
   Depois explorei com ela cada uma destas declarações. Eu disse -lhe para me falar sobre a vermelhidão e ajudei-a explorar o que é que isso significava na sua vida. Ela falou- sobre uma memória triste do novo ano chinês, com muitas cores vermelhas em redor, em que o seu pai não regressou a casa.
   Outras declarações também guardavam histórias. Quando ela falou sobre esconder, ela expressava como se queria esconder da sua mãe que lhe batia.
   Perguntei-lhe sobre afastaras pessoas de si. Ao princípio ela não conseguia explicar-me isso- era uma pessoa muito bondosa que queria sempre fazer as coisas pelos outros. Mas quando eu fui aprofundando, tornou-se aparente que ela costumava dar mais nas suas relações para não permitir  que as pessoas se aproximassem dela. Aceitar dos outros significa permitir que eles estejam mai s próximos.
   A declaração que guardava maior poder era "afastar as pessoas". Pedi-lhe para me dizer isso a mim diretamente: "Eu quero afastá-lo de mim". Isto trouxe muita energia, assim que ela conseguiu superar a sua vergonha. Eu convidei-a para empurrar as minhas mãos, deforma a que ela tornasse corporal o afastamento. Ela fez isso timidamente à primeira vez, e depois cada vez mais confiante. Toda a sua energia passou pelas suas mãos.
   Perguntei-lhe o que sentia: irritabilidade. Então trabalhei com ela de forma a' tornar corporal essa irritabilidade.
Apenas a vi duas vezes, mas ela informou-me uma vez mais tarde que a sua erupção tinha praticamente desaparecido, e que era capaz de ser mais assertiva na sua vida e nos relacionamentos.

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